Desde 2019, o Ministério da Saúde descartou mais de 2 bilhões de reais em insumos (remédios e vacinas) que foram comprados, devido à falta de uso, por não terem sido utilizados dentro do prazo de validade. Foi o que apurou a Comissão de Fiscalização Financeira de Controle, da Câmara dos Deputados.
A reportagem, divulgada com exclusividade pelo Jornal da Globo, revela que uma fiscalização no almoxarifado central do Ministério da Saúde, localizado em Guarulhos, cidade da Grande São Paulo, identificou os números.
Além dos medicamentos já desperdiçados, constatamos também que outros 75 milhões de itens estão prestes a vencer nos próximos três meses. O local armazena e distribui grande parte dos recursos de saúde do SUS.
“Com esse recurso que foi perdido, que foi desperdiçado, seria possível construir um novo Inca, seria possível reformar todas as unidades federais do Brasil. Mas, infelizmente, por falta de gestão, ele foi queimado. Para que a gente não tenha cenas como essa se repetindo, é muito importante que o Ministério da Saúde reestruture o seu projeto de logística, reestruture como distribui medicamentos e vacinas no Brasil, para que os erros do passado não sejam repetidos no futuro”, disse o deputado Daniel Soranz (PSD-RJ).
Conforme o Ministério da Saúde, “o desperdício é inadmissível e demonstra o descaso da gestão no governo Bolsonaro”. Posteriormente, a pasta disse ainda que trabalha soluções em conjunto com estados e municípios para evitar novos desperdícios.
Erro recorrente na saúde
O desperdício não é um erro isolado. Ainda neste ano, foram encontrados 5 milhões de remédios vencidos na cidade de Cuiabá, no Mato Grosso.
Na ocasião, durante uma fiscalização realizada pelo Ministério Público e pelo Conselho Federal de Farmácia (CRF), constataram que diversos lotes de medicamentos venceram no almoxarifado da prefeitura.
Da mesma forma, outras pessoas reportaram esses problemas, revelando um descaso em relação à questão. Em resumo, desperdiça-se milhões de reais que poderiam ser usados para melhorias devido à má gestão no armazenamento e controle de estoque de medicamentos.
Como prevenir?
Muitos casos existem, mas a solução não é tão complicada. Com um software de gestão hospitalar, como o WinHosp, você pode resolver a maioria desses problemas de maneira fácil e rápida. Você pode personalizar o módulo de controle de estoque de acordo com o tamanho e a movimentação do inventário, tornando-o um dos melhores módulos do sistema.
Além do controle de estoque preciso, totalmente automatizado, o programa que é focado na gestão hospitalar oferece mais de 120 módulos para gerenciar qualquer clínica ou hospital com excelência.
